Concerto IBERIAN ENSEMBLE

21h00 | IGREJA DE S. PEDRO

REPERTÓRIO       

IBERIAN EMSEMBLE fundado em 2014 por Alexandre Andrade tem por objetivo congregar a pesquisa musicológica e a performance da música instrumental ibérica do séc. XVIII. No plano da formação procura, também, fomentar o contacto e a aprendizagem, junto dos mais jovens, para o universo dos instrumentos antigos. Partindo do traverso (flauta barroca), e conciliando outros instrumentos; oboé barroco, fagote barroco, chalumeau, violino barroco, sustentado pelo cravo, violoncelo barroco, viola da gamba, guitarra barroca e alaúde barroco, o IBERIAN EMSEMBLE assume variadas formações, sempre em função do repertório a ser trabalhado. A riqueza estilística dos repertórios do barroco ibério, italiano, e suas relações com o Brasil, partindo da interpretação historicamente informada, são também, os desafios colocados por todos os elementos que constituem este projeto. Desde a sua génese, tem trabalhado, ininterruptamente, com autarquias, associações, universidades, academias e conservatórios de música, museus, festivais, entidades culturais, em Portugal continental, Açores, Espanha, Inglaterra, República Checa, Croácia, Sérvia e Brasil.

ALEXANDRE ANDRADE I flauta barroca e direção musical

MARIÑA GARCÍA-BOUSO I violino barroco

ANDONI CONDE VILLAR I violino barroco

DAVID CRUZ I violoncelo barroco

CATARINA SOUSA I cravo e órgão

CONCERTO PARA ÓRGÃO | Francisco Gomes

18h00 | SALA DE EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS DO MUSEU AMADEO DE SOUZA-CARDOSO

REPERTÓRIO       

FRANCISCO GOMES

Licenciado em Órgão pela Universidade de Aveiro, é natural da cidade do Porto, onde iniciou os seus estudos musicais na escola de música Silva Monteiro. Mais tarde ingressou no Conservatório de Música do Porto. Participou em Masterclasses de órgão orientadas por Olivier Latry (Paris), Simon Preston (Londres), Marisol Mendive (Ourense), José Luis Uriol (Zaragoza) e Javier Artigas (Murcia), com quem estudou interpretação de reportório barroco espanhol. Em 2009, 2010 e 2011 a convite do Grupo de Câmara do Porto, participou nos Ciclos de Órgão e Música Sacra da mesma cidade. Em 2010 obteve o primeiro prémio no Concurso de Órgão, nível A, do Conservatório do Porto. Estudou direção coral com os maestros Artur Pinho (Coimbra) e Lluís Vila (Barcelona). Estudou também técnica vocal para coros, em Londres, com Ghislaine Morgan. Em 2009 fundou o Grupo de Câmara Invictus Ensemble®, no qual exerce funções de diretor musical e organista, estando a desenvolver trabalho na área da música sacra, através da organização e realização de ciclos de concertos corais a cappela ou com acompanhamento de órgão ou orquestra. Estudou técnica vocal e canto com o Professor Vítor Lima. Passados os 8 anos do curso complementar do Conservatório de Música do Porto, foi admitido na Licenciatura em Música, vertente performance em órgão, do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro,na classe da Professora Doutora Edite Rocha. Em 2012 realizou o curso de música antiga, vertente órgão barroco, em Daroca (Espanha). Estudou Piano de acompanhamento e clássico no Conservatório de Vitória-Gasteiz (Espanha). A convite da AMPO, Associação Musical Pro Organo, realizou em março de 2012, o concerto de abertura do II Ciclo de Órgão da Misericórdia de Aveiro e em 2015 participou na audição integral do “Orgelbüchlein” de J.S.Bach. Em outubro de 2013, foi solista no concerto do 16º aniversário do grande órgão da Catedral de Leiria. Com a Orquestra Filarmonia das Beiras e o Coro do Departamento de Comunicação e Arte da UA, tocou o Requiem de G.Fauré no novo órgão da Catedral de Aveiro, sob direção do Maestro Vassalo Lourenço. Tocou a solo recitais de órgão um pouco por todo o país, de destacar na Sé de Braga, Convento de Montariol, Matriz de Torre de Moncorvo, Igreja Senhora da Conceição, Igreja dos Carmelitas e Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto, Mosteiro de Grijó, Misericórdia de Aveiro, Sé de Aveiro, Misericórdia de Viseu, Seminário Maior de Coimbra, Igreja do Carmo em Faro, Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima, etc. Foi responsável pela programação do Ciclo de Órgão do Seminário Maior de Coimbra em 2020. Tem realizado parcerias com vários grupos musicais em prestação de serviço organístico. Desempenhou funções de docente em várias escolas do ensino especializado da música, como o Conservatório de Música de Coimbra, Academia de Música de Vale de Cambra, Academia de Música Vozes de Mar, etc. Desempenhou funções de organista titular e diretor de coro na Igreja dos Carmelitas e Igreja do Carmo, no Porto, de 2007 a 2020. É pianista acompanhador no Coro dos Pequenos Cantores de Matosinhos.

Atualmente desempenha funções de docente no Colégio de São Gonçalo, em Amarante, e leciona a classe de órgão no Conservatório de Amarante. É organista auxiliar no Santuário de Fátima e organista residente no grande órgão Heintz da Igreja Senhora da Conceição, no Porto e no Santuário Diocesano de Santa Rita em Ermesinde.

WORKSHOP DE INTRODUÇÃO À FLAUTA BISEL – Ana Figueiras

10h30 | CENTRO CULTURAL DE AMARANTE

Ana Figueiras   iniciou os estudos musicais no Centro de Expressão Musical de Loulé e no Conservatório Regional do Algarve Maria Campina, enquanto aluna do professor Francisco Rosado. Concluiu a licenciatura em Música Antiga, ramo Flauta de Bisel, na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do professor Pedro Couto Soares. Terminou os estudos de Mestrado em Música Antiga, ramo Flauta de Bisel no Lemmensinstituut – Leuven (Bélgica), sob a orientação dos professores Bart Spanhove e Bart Coen. Concluiu os estudos de Mestrado em Ensino da Música, ramo flauta de bisel e música de câmara na Escola Superior de Música de Lisboa.

Realizou dezenas de concertos em vários pontos do país, enquanto membro dos grupos de música antiga Il Dolcimello, Concertus Antiquos, Ensemble Chiaroscuro, e como solista com a orquestra barroca concerto ibérico. Realizou concertos em vários países europeus, nomeadamente na Bélgica, com o grupo de Música Antiga Carnet de Cuisine; na Holanda, com o trio Dulci Suono, em Itália e na Áustria enquanto membro do consort de flautas internacional Il fiati del Collegium Pro Musica.

Colaborou como docente e realizou concertos nos cursos internacionais de Flauta de Bisel em Lyme Regis (Reino Unido), anualmente entre 2012 e 2016, no I Curso internacional de Consorts de Flautas em Almeida e é professora fundadora do Early Music Summer Camp inserido no Festival de Castelo Novo. Realizou direções musicais para a companhia Ao Luar Teatro.

Obteve o 1.º Prémio na Competição Internacional de Flauta de Bisel – Prijs Mieke Van Weddingen (Bélgica) e o 2.º Prémio na Competição Internacional de Flauta de Bisel em Nordhorn -Blokflöten Festival (Alemanha).

Mantém uma atividade musical regular na região algarvia com os grupos de música antiga Ensemble Armilar, em colaboração com a cravista Elsa Mathei e Ensemble Glosas, com a flautista Filipa Oliveira. É Diretora Artística dos Encontros de Música Antiga de Loulé – Francisco Rosado; vice-presidente e membro fundador da Flautística – Associação de Flautas de Bisel do Algarve; e leciona Flauta de Bisel e classe de conjunto no Conservatório de Música de Loulé-Francisco Rosado, dirigindo também o Ensemble de Flautas de Loulé.

ENSEMBLE DE FLAUTAS DE BISEL DE LOULÉ  |ANA FIGUEIRAS – DIREÇÃO MUSICAL

VENTOS DA EUROPA: UMA HISTÓRIA DA MÚSICA PARA CONSORTS DE FLAUTAS

16h00 | IGREJA DA MISERICÓRDIA

REPERTÓRIO   

O Ensemble de Flautas de Bisel de Loulé é um agrupamento formado por alunos de flauta de bisel do Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado e da Escola de Música da Sociedade Filarmónica Artistas de Minerva e encontra-se sob a direção da professora Ana Figueiras, desde 2015. Foi constituído em Dezembro de 1994 por alunos da Escola de Música do Município de Loulé, sob orientação do professor Francisco Rosado e tem-se apresentado regularmente em audições escolares e concertos, nas igrejas do concelho de Loulé e noutros espaços culturais da região, como a Casa da Cultura e Galeria de Artes do Convento Espírito Santo em Loulé; Cineteatro Louletano; Museu Arqueológico Infante D. Henrique em Faro, Conservatório Regional do Algarve Maria Campina, Instituto Superior Afonso III; e em momentos musicais integrados no Festival MED desde 2008, bem como no Festival Clássica em Cacela. Tem-se apresentado ainda em concerto em diversas zonas do país e Espanha, marcando presença no Convento dos Remédios em Évora, na Igreja de San Alberto em Sevilha e no Conservatório Profissional de Música Cristobal de Morales, na Escola Superior de Educação de Setúbal e no Palácio Nacional da Ajuda. Realizou em 2016 um concerto conjunto com o cantor Sérgio Godinho, no cineteatro louletano. Participou em diversas atividades multidisciplinares e de formação, como o I Encontro de Consorts de Flautas; masterclasses com flautistas internacionais, intercâmbios com as classes de flauta do ILG e do Conservatório de Música Cristobal de Morales. Conquistou, em 2022, o 2º prémio-categoria de música de câmara no II Concurso Interno Francisco Rosado do CML-FR. Gravou até ao momento três CD`s, com peças da Idade Média ao século XX, com apoio da Câmara Municipal de Loulé e tem participado em todas as edições do Encontro de Música Antiga, que anualmente se realiza neste concelho.

MILLES REGRETZ ENSEMBLE

OSCILARE – DEAMBULAR ENTRE O SACRO E O PROFANO NA MÚSICA SEISCENTISTA

21h00 | IGREJA DE S. GONÇALO

REPERTÓRIO   

MILLES REGRETZ ENSEMBLE

Consort fundado em finais de 2021, sob a direção de António Carrilho, sendo constituído por 3 instrumentos de sopro, duas flautas e uma sacabuxa e dois instrumentos de corda, um de cordas dedilhadas (alaúde ou vihuela) e um outro instrumento, mais grave, das famílias das cordas friccionadas, o violone. Tendo em conta esta sua constituição enquadra-se no tipo de ensemble historicamente designado de Broken Consort(conjunto com instrumentos de mais de uma família, por exemplo, um grupo com instrumentos de corda e de sopro). Embora historicamente este termo só tenha começado a ser utilizado nos finais do século XVII e com referência apenas à música inglesa, alguns autores mais recentes passaram a aplicar o termo retrospetivamente à música de períodos anteriores e de outras nacionalidades e – provavelmente devida a uma confusão do termo “broken music” com o “broken consorte” – mais especificamente para uma instrumentação a seis partes, muito popular na Inglaterra do final do século XVI e inícios do século XVII.

ANTÓNIO CARRILHO | flautas

SUZANA BATOCA | flautas

HÉLDER RODRIGUES | sacabuxa

ANA CASTANHITO | Harpa

DUNCAN FOX | violone